Com a chegada da altura de todas as decisões. A aparente acalmia vivida nos lados de Alvalade, ameaçou explodir, conteve-se, apagaram o fósforo e tudo de sanou. Mas é uma questão de tempo até que a direcção do Sporting que é uma misturada de facções e ideologias diferentes, de alhos e bugalhos explodir. Coube de tudo lá dentro para se angariar vários votos. De símbolos, se antigos astros, de revolucionários, de investidores, de poupados.
Luís Duque teve que ameaçar bater com a porta para se fazer ouvir. Ao que parece depois da fantástica nomeação de Irene Palma por parte do padrinho. Agora Godinho Lopes e Nobre Guedes recusavam-se a disponibilizar dinheiro para se investir na equipa de futebol, ou seja, contrariando o que foi afirmado na campanha eleitoral. Decorriam reuniões com Carlos Freitas para se negociar jogadores de outra gama, do que a inicialmente prevista. Duque, o homem do cheque, fez-se ouvir, revoltou-se e fez ser aceite a sua opinião e decisões. É mesmo para se investir!
Isto do lado emocional é fantástico, queremos é ganhar! O problema é que o lado racional (Godinho e Nobre), sabem que não há dinheiro, pois eles não têm alternativas à banca (como foi tantas vezes afirmado...)
Confirmando-se o investimento de Duque, o endividamento continuará, a dependência da banca continuará. E até quando este aparente consenso durará? E neste contexto, não tenho dúvidas que Duque a fazer algo necessário (mas sem recursos) estará - novamente - a ignorar o amanhã do Sporting.
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