O camisola 8

Adora futebol. Por isso jogava no meio do campo com a camisola 8, igual ao ídolo. “Essa é a melhor posição, pega na bola o tempo todo”. Agora escreve sobre esse Mundo que é o futebol.
De tudo um pouco, na maioria das vezes sem saber o que diz, das outras sem saber o que dizer.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estes jovens vão dar que falar



Acabou esta noite, no México, o mundial sub17. Foi um campeonato onde se assistiram a jogos de uma qualidade muito acima da média, onde apareceram miúdos muito promissores e que eu acompanhei com grande felicidade e entusiasmo. O vencedor foi a equipa da casa, o México. Um justo vencedor, é verdade, mas se qualquer outro dos semi finalistas, Uruguai, Alemanha ou Brasil tivesse vencido a prova, o troféu teria ficado igualmente bem entregue. Talvez o "factor casa" fosse aqui o decisivo, como se viu na meia final depois de uma reviravolta de 1-2 para 3-2, frente à Alemanha, que depois galvanizou estes jovens jogadores que ganharam a final ao Uruguai por 2-0.

Mas para mim o jogo e as equipas que merecem maior destaque são as que disputaram a "pequena final", Brasil e Alemanha. Duas equipas extremamente criativas no ataque, com uma grande organização ofensiva, movimentos muito fluidos e soltos, que só pecam por algumas desconcentrações a defender e falta daquela "ratice" do futebol que só se ganha com a experiência ao longo dos anos. Desta equipas há alguns craques que merecem destaque. Da Alemanha, o capitão Emre Can, jogador que alinha com a camisola 8, é o chamado médio box-to-box, grande segurança a defender, o primeiro a levar a equipa para o ataque e detentor uma qualidade técnica notável. O médio ofensivo/avançado Okan Aydin, um jogador muito atacante, que participa pouco no processo defensivo, mas que compensa com uma grande visão de jogo e trabalhos de pés que fariam inveja aos maiores criativos da actualidade. Por fim o ponta-de-lança da equipa, Samed Yesil, faz golos e oferece golos, um jogador com um faro para o golo pouco comum e dono de dois pés igualmente invejáveis. Sendo estes alguns exemplos dos jogadores de grande qualidade da Alemanha, era esta, para mim, a melhor equipa da competição. O Brasil, como é seu hábito, tinha uma equipa também extremamente talentosa, onde consigo destacar o nr 10, Adryan, um médio ofensivo com uma leitura de jogo de grande qualidade e muita facilidade a aparecer a finalizar e o avançado da equipa Ademilson, dono de um remate muito fácil e de uma grande mobilidade na área que abriu muitas vezes espaços para entradas de outros companheiros. O jogo entre entas duas equipas terminou em 4-3 a favor dos alemães.

Estes são apenas alguns exemplos dos valores observados no torneio. Posso estar enganado, mas alguns destes "meninos" vão ser os futuros foras de série mundiais e não demorarão muito a aparecer. Agora é só esperar para ver...

3 comentários:

  1. excelente comentario acerca deste mundial.falta so referenciar o GR germanico Odisseas Vlachodimos bem como Jorge Espericueta (camisola 7) e Carlos Fierro (Camisola 9) da formaçao mexicana.3 jovens talentos de altissima qualidade.para mim estes 3 mais aqueles que referenciaste sao sem duvida jovens promessas do futebol mundial

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  2. Todos eles excelentes jogadores, tens razão, tal como muitos outros que apareceram neste mundial, o melhor marcador Souleymane Coulibaly, ou o extremo Raheem Sterling, por exemplo, era difícil falar de todos. Agora é esperar para vermos até onde podem ir.

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  3. o giovanni casillas eh mesmo mau !o giovanni casillas eh mesmo mau !

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